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A VNL representa para a seleção feminina o início de um novo ciclo olímpico.

Os nomes não são unanimidades, mas José Roberto Guimarães pelo menos  nos livrou de Maiaras e Lorennes.

Bom sinal.

Do time que caiu para os Estados Unidos na semifinal em Paris, estarão em quadra contra a República Tcheca no Rio de Janeiro apenas Macris, Ana Cristina e Julia Bergmann.

Algumas mudanças forçadas, outras programadas e a boa parte por necessidade.

Há um caminho, que o tempo dirá se é a direção correta, mas a seleção vai precisar de muita personalidade. E coragem.

A cobrança por resultados não muda.

As envolvidas devem estar preparadas, porque a história e a tradição não permitem desculpas. O novo ciclo não é justificativa.

O contexto exige, por exemplo, que Ana Cristina, sem Gabizinha, assuma o protagonismo. Os anos de Europa permitem que a ponteira seja cobrada.

As centrais, casos de Julia Kudiess, Lorena e Diana responderão se estão prontas. Todo atleta sonha com esse momento, e chegou a hora.

Aliás, convenhamos, nenhuma delas é juvenil e a bagagem acumulada em viagens e treinamentos é suficiente para também serem cobradas. 

Thaisa e Carol são ado. 

Sem Kisy, lesionada, e Rosa, fisicamente abaixo, sobrou para Tainara assumir a condição de oposta titular.

É mais uma que se enquadra no perfil de Ana Cristina. E tem obrigação de responder.

A sombra de Jheovana, com muito apetite, não permite braço encolhido ou largadas, caso contrário, Tainara ficará pelo caminho.

Laís começa como líbero titular, mas não por méritos ou serviços prestados, e sim porque é a mais antiga da turma na função.

Sem Nyeme, titular absoluta, José Roberto Guimarães ficou sem alternativas.

Lais não tem personalidade e não conseguiu fazer a diferença na Superliga, portanto não será na VNL irá despertar.

A aposta tem nome: Marcelle.

Se a comissão der o mesmo espaço e tempo de quadra, é ela a mais credenciada. Pode cravar.

No caso das levantadoras o Brasil começa o ciclo como terminou e assim será até Los Angeles: Macris e Roberta.

Quem estiver melhor, joga. 

Ambas terão papel fundamental no dia a dia, ainda mais sem Gabi e Rosa nesse início, e serão essenciais dentro e fora de quadra.

As duas já aram pelo processo que a maioria do grupo terá pela frente, começando pela VNL.

Macris e Roberta, além de Bergmann, possuem identidade definitiva. 

As outras não. Todas usam a provisória.