Um estudo publicado na revista JAMA Internal Medicine revelou uma piora significativa na saúde mental de mães nos Estados Unidos entre 2016 e 2023, com destaque para os impactos em grupos mais vulneráveis.
📉 Queda no bem-estar emocional
- O número de mães que relataram saúde mental “excelente” caiu de 38% para 26%.
- Já aquelas que classificaram sua saúde como “boa” aumentaram de 19% para 26%.
- O percentual de mães que relataram saúde “regular” ou “ruim” subiu de 5,5% para 8,5%, segundo o The Washington Post.
📊 Quem foi mais afetada?
O declínio na saúde mental foi sentido em todos os grupos sociais, mas foi mais acentuado entre:
- Mães solteiras;
- Mães nascidas nos Estados Unidos;
- Mulheres com menor escolaridade;
- Mães cujos filhos têm seguro público ou estão sem cobertura.
👶 Efeito cascata nas crianças
Pesquisadores alertam que o sofrimento mental materno pode ter reflexos diretos e indiretos no desenvolvimento infantil, aumentando o risco de exposição a traumas, negligência ou até uso de substâncias pelos pais.
🗣️ “É hora de intervir”
Para Jamie Daw, professora da Columbia University e coautora do estudo, os dados mostram a urgência de políticas públicas mais eficazes: “Essa tendência de piora na saúde mental das mães é um alvo crucial para melhorar não só a saúde materna, mas também a infantil.”
✅ Soluções apontadas pelos especialistas
- Ampliar programas de apoio psicológico e emocional às mães;
- Fortalecer o cuidado contínuo além do puerpério imediato;
- Garantir licenças parentais adequadas e e à parentalidade;
- Investir em serviços de saúde mental comunitários e preventivos.
“Cuidar da saúde mental das mães é investir no futuro de toda uma geração.”
Fonte: The Washington Post